sábado, maio 27, 2006
amores em outlet
quinta-feira, maio 25, 2006
Para a minha colecção de momentos perfeitos
Há dias, numa noitada em casa de amigos, a filha mais nova despertou e começou a chorar. A mãe, que me ouvira confessar horas antes o desejo de paternidade, foi buscar a menina, 4 quilos e 40 dias de gente. Pô-la nos meus braços, barriguinha junto ao coração, mão por baixo, outra nas costas da bebé, a cabeça ligeiramente tombada no meu ombro. Minutos depois de uma dança suave e tímidos carinhos, a Maria do Mar adormeceu outra vez. A mãe guiou-me ao berço onde pousei o ser humano mais bonito que já vi. Caíram-me espontaneamente duas lágrimas que molharam a bebé mas não atrapalharam o seu soninho. Lágrimas gordas, imprevistas, rápidas, de pura, imensa alegria e, creio, espanto.
Pode ser ridículo partilhar informação como esta, mas nunca antes fizera o que acabo de vos descrever - em termos simples que não fazem jus ao que o momento significou. Pegar um bebé como deve ser, adormecê-lo naturalmente, confortável, quase pai. Tenho a certeza que há muito tempo não era feliz assim. LFB
quarta-feira, maio 24, 2006
Ser Português
Experimenta Design 06
Dito isto, há que separar as almas portuguesas em dois tipos distintos, dos quais se compõe integral e socialmente o País.
1- A alma das Cavernas.
2- A alma da Borboleta.
A alma das Cavernas compõe a população de criaturas conhecida como Os Portugueses. Os que se foram anichando, plácidos, junto à falésia. Inertes, observam o mundo com as dificuldades inerentes ao tamanho das teclas do telefone portátil. Um cantil da nova sobrevivência neste labirinto de grutas e cavernas suburbanas.